quarta-feira, dezembro 15, 2010

Beleza como status...


Sempre me indignava em ouvir de alguns amigos a tal frase, "aquela eu não pego não..." Lógico que perdíamos horas e mais horas justificando nossas respostas sobre esta questão, mas no final, eu sempre saia indignado...
Nunca fui considerado um cara "belo", mas um bom jogo de cintura, bom humor e a grande facilidade com as palavras, acabaram me ajudando bastante a reverter o tal jogo da "sedução" (que brega). Isso inclusive me dava liberdade para ser um pouco exigente. Mas claro, sempre com bom senso... As 6 e 7 eram sempre consideradas. Sempre...
Puxei esse assunto, pois estava conversando com um camarada hoje, sobre uma menina que ele havia conhecido. Não era linda, mas tinha lá seus encantos. No meio do papo, comentei que conhecia a tal menina e que ela não era uma menina bonita, mas que atualmente estava. Então ele comentou: "...Gusp, eu não ligo pra isso não. Eu não quero selecionar não, eu quero é ser selecionado." Me lembrei do dito popular na hora: "não existe gol feio, feio é não fazer gol". Como disse, concordo, mas com muito bom senso...
De qualquer forma, o papo reavivou algumas histórias e situações em que vi alguns amigos envolvidos. Não suportava ouvir o "essa eu não pego não". Estávamos falando de mulheres 7 e 8. Como assim não? Eu chegava inclusive a questionar a masculinidade. Afinal, homem que é homem gosta é de mulher e não de rostinhos bonitos apenas... O tempo passou e aprendi que a questão não tem nada a ver com bom gosto. A verdade é que existe uma enorme necessidade de massagear o próprio ego, ao ponto da mulher ser envolvida na situação como uma roupa de grife ou algo valioso, simplesmente por uma questão de status ou vaidade. E na verdade, acho isso uma covardia. Uma grande covardia...

segunda-feira, outubro 04, 2010

Troca-se sexo por um jantar caro...


Existe uma grande diferença entre o que somos e o que as pessoas acham que somos. Entendo bem desse assunto, pois, como uma pessoa sincera e direta, sempre sou julgado pelo que falo ou acredito, dificilmente pelo que sou. Entendo, pois pouquíssimos conhecem minha história ou o que sou realmente... E não basta conviver comigo, ou ser amigo... É uma questão de personalidade e não de julgamento... Mas não culpo quem julga. A maioria tem seus próprios problemas e histórias, esperar entendimento ao invés de julgamento, é esperar demais de algumas pessoas.
Fiz esse comentário inicial, pois nos últimos finais de semana, ocorreram alguns fatos que me fizeram pensar mais a respeito das pessoas e como elas realmente são...
O comportamento feminino é algo que nenhum ciêntista irá decifrar. Elas são enigmas maravilhosos, encatadoras, mexem com a nossa imaginação, mas em alguns momentos, são previsíveis e dignas de riso... Pra não dizer, pena.
Muitas das nossas eternas "deusas" são mais machistas do que imaginamos. Se dizem indignadas com o fato de homens as tratarem de forma pejorativa quando o assunto é sexualidade. Ou envolvimento sexual, sendo mais direto.
Acho um absurdo algumas mulheres se repreenderem sexualmente, para não serem vistas de forma vulgar ou não ficarem mal faladas... Não consigo entender, pois nós homens, não julgamos dessa forma. Já cheguei a achar que este entendimento ocorria entre as próprias mulheres, mas não... Chego a conclusão que é apenas, mais uma das várias inseguranças das nossas "meninas"...
Que fique claro que a enorme maioria dos homens, não acham aquela mulher que transa na primeira noite, uma puta. Que fique claro que aquela mulher que tem mais de um "ficante", desde que seja solteira, claro, não é puta... Que fique claro que a mulher que é independente e leva quem quiser em seu proprio apartamento, mesmo que seja para uma noite apensa, não é puta...
Achamos muito mais, mas muito mais PUTA, aquelas que se deixam ser "bancadas" numa noite, ou que se fazem de espertas para que isso aconteça... Achamos muito mais putas, aquelas que acham que é um dever do homem ser um provedor para que então, haja a troca pelo sexo... Achamos muito mais puta, aquelas que acham que é obrigação do homem levar, trazer, buscar, alimentar, para que através disso, a recompensa seja uma noite de sexo... Temos muito mais consideração por aquelas que nos ligam no meio da noite, pois querem nos ter como homens e nada mais, do que por aquelas que apesar de quererem o mesmo, só topam se tiver toda uma estrutura de "evento" antes. Isso sim é uma verdade entre os homens... Que fique claro...

terça-feira, setembro 14, 2010

Palhaços elegendo Palhaços...


Pela manhã, cheguei no escritório e li na capa do Jornal Extra: "Tiririca lideras as pesquisas de intenção de voto em SP". Claro que a primeira reação foi de indignação. Mas aos poucos um leve sozinho surgiu no meu rosto... Fiquei feliz com a pequena possibilidade de outras pessoas tbm ficarem indignadas e perceberem a profunidade da questão... Mas claro, indignadas eles ficariam com certeza... Mas captar a profundidade, impossível... Sonho meu, pra variar...
Acesso o Facebook e percebo mais indignação... Procuro a "captação da tal profundidade", mas não vejo. São várias as manifestações de ódio e até mesmo, incredulidade. Claro, capa do Extra, voltado pra classe B/C do Rio, é mais fácil eles duvidarem do que não gostarem...
Opa, alguém já começa a questionar o sistema que permite isso acontecer... Fico mais animado. Mas coisa rápida. Logo essa pessoa se mostra avessa à algo mais radical. Uma pena... A tal da democracia continua vencendo e gerando seu "filhotes"...
Quando falo que democracia não serve para países "que não sabem gerar opinião", me chamam de Radical, Nazista e por ai vai... Mas os ricos e essa classe média católica medrosa, preferem ver um Tiririca ganhando, do que ter um país sério e que funcione, por medinho terem algumas "obrigações" reais... E claro, principalmente por medo de terem que abrir mão das extravagências desnecessárias que este regime possibilita e que geram a violência devido a grande diferença social... Palmas para democracia... Palmas para o comodismo... Palmas...

quarta-feira, setembro 08, 2010

Sobre mulheres...


Como a maioria das grandes idéias, as grandes ideologias surgem numa mesa de bar(vide Munique final dos anos 20). Mas no caso, o assunto não visava mudar o mundo, pelo menos não o mundo de todos, mas quem sabe o de alguns...
Pra variar ouvi a seguinte crítica: "...vc é maluco, não sei como tem paciência. Se é babaca comigo uma vez, ou fica de marra, já era, é delete na hora..." Outros concordaram... Outros não, muitos... Risos e mais risos... O assunto predileto dos homens... Gargalhadas ao falar da agenda. As mesmas críticas... "...vc é louco. Isso é sadismo..."
Contatos de 3, 4, 5 ou mais anos atrás. Orgulho-me em dizer: "...guardo com carinho. Com tanto carinho, que de vez em quando, o carinho aparece de verdade." - Muitos risos... O assunto predileto sendo analisado, degustado e pq não, testado...
Sobre mulheres?? Sou somente um curioso... Mas uma coisa eu aprendi sobre o assunto predileto... O NÃO de hoje é o SIM de amanhã, e vice-versa. Ou seja, guarde com carinho, com muito carinho... Por 3, 4, 5 ou mais anos... Mas só os "NÃO"... Os "SIM", ai sim é sadismo... Risos e mais risos...

quinta-feira, setembro 02, 2010

Vende-se Remédio...


...entrei na sala após ouvir meu nome ser chamado. Ao entrar o doutor falou: "Não é possível, não pode ser vc. Eu esperava um cara com pelo menos uns 130kg." Inicialmente não entendi. Muitos se assustariam, mas apenas fiquei com cara de "que porra é essa?". Quando ele falou o número mágico do meu colesterol, tudo fez sentido. 301 foi o número... Como sou do tipo que nunca marco consultas e que acha que médicos, são simples vendedores de remédios estimulados pelas empresas da indústria farmacêutica, caguei para o número. Mas para não acabar com a cena com apenas um "foda-se", vesti o personagem e fiz cara de espanto: "...e o que significa isso doutor?" - Sou vendedor... Há alguns anos estou no ramo. Seria um ótimo jogador de pôquer se eu não odiasse cartas (tenho uma teoria ótima pra isso)... Tudo o que o doutor queria era o meu espanto, o meu desespero. E sem deixar a cena receber o "CORTA" do contra-regra, ele emendou: "Isso é muito preocupante. E pelo que posso ver, vc não é um homem obeso. Ou seja, é hereditário. E nesses casos, só com remédios."
Mas é claro... É como levar um carro na concessionária. Troca tudo. "Mas é só um barulho na roda..." TROCA TUDO... É tipo a teoria clássica da VIROSE. "Doutor, estou sentindo febre, tosse, frio, calor, catarro, diarréia, medo, saudade, ouvindo coisas... É VIROSE MEU FILHO..."
Claro que o vendedor iria me empurrar um remédio. Mas e os exercícios, dieta e tal??? Pra ficar mais fantasioso, torci que ele dissesse: "Porra, se eu te prescrever exercícios e dietaS, como eu vou receber minha comissão da tal empresa, meu jovem?" - Sonho meu... Acho que essa sinceridade, nem em Hollywood - O Sucesso...

segunda-feira, agosto 23, 2010

Cabeça vazia, oficina dos carentes...


Quem se ocupa e, principalmente, se preocupa, não perde tempo com as "pequenezas" do dia a dia, que podem e devem ser evitadas. Eu não sou psicólogo (graças a Deus), mas sou excelente "percebedor" de pessoas e de suas peculiaridades. Nessas andanças ao longo dos meus 33 anos de "praia" (melhor trocar para bares), uma coisa ficou muito clara pra mim... Impressionante como as pessoas que tem muito tempo livre, ou que tem poucas preocupações na vida profissional, são extremamente carentes. Aquelas que mais precisam de atenção, ou que se incomodam "absurdamente" com coisas pequenas do dia a dia e principalmente "rancores", sempre são as pessoas que tem pouco com o que se preocupar... Cabeça vazia é a oficina dos carentes, disse eu certo dia, parafraseando um dito popular... Confio demais nessa frase. O segredo da vida leve é ter sempre com o que realmente se preocupar... Crie metas e objetivos... Coloque energia nisso... Trabalhe e seja do bem, pois o resto é superstição...

sexta-feira, agosto 20, 2010

Estresse Plácido


No próximo dia 1º completarei um ano de Sampa. São muitas as diferenças entre nós e os "burocratas". Isso mesmo que vc leu, "burocratas". Eles conseguem burocratizar tudo, inclusive o estresse... O paulista é um cara estressado naturalmente. Não é uma questão de âmbito profissional não. Isso tudo é papo... Eles trabalham tando quanto nós cariocas, ou qualquer outro ser... Nem estou me referindo ao dia a dia, trânsito e tal... Vai além... E o stress deles não necessariamente é raiva.
Vc percebe que ele se manifesta de várias formas e, dependendo do momento, chega a ser contagioso. O paulista transborda esse estresse "contido". Quando ele te cumprimenta, quando ele não se sente a vontade, quando ele vai falar com uma "garota", quando ele precisa ser direto e sincero, vc vê nitidamente que ele está tentando negociar consigo mesmo, uma melhor forma de se colocar sem parecer ser grosso, direto... Chega a ser triste. É o "estresse plácido". O paulista é estressado porque há um excesso de vontade em ser o tempo todo "educado" e gentil. Dá pena... Uma vez li em algum blog ou post de Facebook a seguinte frase: "para o paulista, ser direto e/ou sincero, é falta de educação". Ai vc vai ouvi-los dizer "não é isso... tudo tem uma forma de ser dito". Porra, se eu tenho que medir o "ser sincero", é claro que não esterei sendo sincero. Não tá claro isso?? Vai saber...
De qualquer forma, completo um ano... Claro, existem muitos pontos positivos... Mas minha grande batalha aqui é evitar o tal contágio... Afinal, se for pra ficar estressado, que seja pra quebrar tudo...

terça-feira, agosto 17, 2010

Minha cachaça é a polêmica...


Dia desses recebi um comunicado da "firma", dizendo que os funcionários não poderiam se prounciar em SEUS twitters, facebooks e afins, a favor ou contra os candidatos das próximas eleições... Claro que na hora fiquei completamente chocado... Mas entendi os porquês no melhor estilo; "entendo, mas não compreendo". Sinceramente... Eu tenho Facebook muito antes da empresa pensar em colocar todos seus funcionários lá dentro. Tenho Orkut desde 2004, quando os "reacionários" achavam que isso, seria mais uma modinha... Como assim não posso me pronunciar...? Ok... A vida é dura... Se fosse fácil era lazer, como digo... Mas não consigo controlar o incontrolável... Tenho necessidade, desde muito novo (muito mesmo... Minha mãe diz que eu era cheio de opinão desde muito novo e que meu pai sempre me interpelava...), de externar tudo o que penso... Interessante, vc pode pensar... Mas em muitos casos, sou julgado, criticado, "escurraçado"... Mas é por ai mesmo... Tenho meu lado ácido aflorado. Me alimento disso... Me divirto com isso... Minha cachaça é a polêmica... Por isso neste novo espaço, vou vomitar tudo o que penso e acredito. E o legal é agora as críticas, julgamentos e "escurraços", ficarão registrados como um comentário seu...